sábado, 16 de julho de 2011

Leituras obrigatórias - UFRGS

1. Basilio da Gama – O Uruguai
2. José de Alencar - Lucíola
3. Poemas de Álvaro de Campos, de Fernando Pessoa (1. Mestre, Meu Mestre Querido!, 2. Ao Volante do Chevrolet pela Estrada de Sintra, 3. Grandes, São os Desertos, e Tudo é Deserto, 4. Lisboa com suas Casas, 5. Todas as Cartas de Amor São, 6. Ode Triunfal, 7. Lisbon Revisited (1923), 8. Tabacaria, 9. Aniversário, 10. Poema em linha reta)
4. Machado de Assis – Memórias póstumas de Brás Cubas
5. Contos de Machado de Assis – (O caso da vara, Pai contra mãe, Capítulo dos chapéus)
6. Eça de Queirós – O primo Basílio
7. Manuel Bandeira – Estrela da vida inteira
8. Cyro Martins – Porteira fechada
9. Guimarães Rosa – Manuelzão e Miguilim (Campo Geral e Uma estória de amor)
10. Dias Gomes – O pagador de promessas
11. Rubem Fonseca – Feliz ano novo
12. Cristóvão Tezza – O filho eterno


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dafny (opinião sobre o blog)

Eu não gostei muito do blog, ja tinha trabalhado com isso em outra escola e não gostei, apesar que foi bem diferente, de tudo que eu tinha trabalhado até agora.

Matheus Izepon (opinião sobre o blog)

Bom, eu achei que o blog foi um trabalho muito bom. Foi uma forma de sair da rotina dos trabalhos da escola, e também foi uma forma mais "prática" de expressão. Espero que semestre que vem, o blog seja utilizado novamente.

domingo, 5 de junho de 2011

Filme A Onda(Jéssica)

Na minha opinião sim, poderia aconterecer em qualquer lugar, pois as pessoas conseguem ser manipuladas umas pelas outras. E poderia também acontecer no colégio Monteiro Lobato.

Filme A Onda (Dafny)

Sim, para mim o filme poderia acontecer hoje em dia, dentro do nosso próprio colégio, pois todos nós podemos ser manipulados assim facilmente, principalmente quando adolescentes. Quando admiramos alguém, nós queremos seguir aquela pessoa, isso também pode acontecer dentro de uma sala de aula, se gostamos muito de um professor e ele diz algo e que nós achamos legal, seguimos.
É a mesma coisa quando se trata de "modinhas" ou entre adolescentes, um segui o outro e pode acontecer o mesmo com qualquer outra coisa. Todos nós conseguimos ser manipulados e muitas vezes essa ideia sobe pra cabeça e nos deixa pior, faz a gente querer mais e mais e acabar sem saber o que esta fazendo.

domingo, 22 de maio de 2011

Idade Média


 
RESUMO 
O período de História conhecido como Idade Média, é compreendido entre os tempos antigos e os tempos modernos, depois da queda do Império Romano do Ocidente e até à queda de Constantinopla e fim do Império Romano do Oriente. Neste período, o desaparecimento do forte governo central de Roma, deixou a Europa num caos. A fragmentação do poderoso Império em reinos menores, deu origem a que o governo fosse feito por senhores locais, cada um dos quais exercendo o poder apenas nas vizinhanças do seu castelo. Foi também uma época de provações e pobreza, com a consequente falta de saúde e com a ausência de gente capaz de estimular o conhecimento, este entrou também em declínio. Apesar de tudo, no Próximo Oriente, o islamismo demonstrou ser uma fonte unificadora, e a cultura floresceu. Na Ásia e nas Américas, florescem complexas civilizações independentes. A Europa conseguiu sair do escuro, os sentimentos nacionalistas cresceram gradualmente e reis fortes começaram a transformar as suas terras em reinos. Ao ser introduzido o sistema feudal, foi fornecida uma estrutura que serviu de base a governos. O crescente poderio e riqueza da Igreja, foram a força unificadora que deu aos homens a oportunidade de aprendizagem e estudo.

A Sociedade medieval  Clero (padres, bispos, papa), Nobres (reis, condes, duques, cavaleiros), Servos (camponeses)
 A vida dos servos
Obrigações (impostos e taxas):
- talha, corvéia, banalidades, tostão de Pedro 
Os Cavaleiros medievaisEram : corajosos, justos, honestos e guerreiros 
O poder da Igreja Católica  - poder econômico, político e cultural
- o teocentrismo ( explicação religiosa para todas as coisas) 


- dificultou o avanço da ciência
Excluídos e Perseguidos na Idade Média  - Bruxas eram perseguidas, torturadas e queimadas
- Leprosos eram isolados nas florestas    

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Crônica

Antigamente de Fernanda Pinho
Por que antigamente tudo era muito mais fácil, mais bonito e mais doce? Porque antigamente é uma ilusão. Cada um cria o antigamente que quiser. Na cabeça de cada pessoa, o antigamente é um lugar diferente no tempo. Cada um escolhe o que quer chamar de antigamente e acontece de sempre escolhermos as partes boas, como quem diz para o presente: "Tá vendo? Você devia ser assim. Fácil, bonito e doce. Como antigamente".

O meu antigamente tem gosto de groselha. Coisa, aliás, que eu não suporto hoje em dia. Mas antigamente não existia para mim nada mais saboroso que aquele liquido bonina engarrafado em recipiente com rótulo da Pantera Cor de Rosa. Pois é, no meu antigamente a gente usava falar "bonina" e costumava, inclusive, ser minha cor preferida (sim, bonina é uma cor. Se você não for de Minas provavelmente não conheceu essa palavra em época nenhuma da sua vida).

Se a cor era bonina e o sabor era groselha, o cheiro era do álcool que vinha impregnado nas folhas mimeografadas que as professoras distribuíam nas salas de aula. As lembranças do colégio são boa parte do meu antigamente, tempo em que existia extensas listas de materiais escolares pedindo, entre outras coisas, papel hectográfico (para mimeógrafo) e pasta Brasil (ainda se usa pasta Brasil?).

No meu antigamente era mais fácil comprar. Com um real dava para comprar o lanche no recreio e ainda sobrava troco pra comprar bala Chita e Ice Kiss e jogar de grila para os amigos. Jogar de grila era luxo de antigamente. Nunca mais vi ninguém jogando coisas de grila. E se não desse para comprar, ainda era possível trocar. Nem sou tão velha assim, mas no meu antigamente existia escambo. Trocava-se garrafas vazias por pintinhos. Era uma diversão, até os pintinhos virarem galinhas e perderem o encanto.

No meu antigamente a gente rebobinava fita antes de devolver pra locadora; chamava Milkbar de Lollo; fazia amigo oculto de agendas da Pakalolo; esperava tocar no rádio nossa música preferida pra gravar em fita K7; Malhação se passava numa academia; na MTV passava clipe o dia todo; toda e qualquer pasta de dente era chamada de Kolynos (sendo que no antigamente do meu pai o certo era dizer dentifrício); e Havaianas era chinelo de pobre.

No meu antigamente sofrer por amor significava não ser correspondida pelo professor de Geografia, que tinha um Fusca vermelho. Ter muito trabalho para fazer significava passar a tarde tentando montar um QVL (Quadro Valor de Lugar, lembram?) com um pedaço de feltro verde e palitos de picolé. Ter problemas financeiros significava não conseguir juntar dinheiro pra comprar todos os pôsteres do Leonardo DiCaprio. Tudo muito mais fácil, mais bonito e mais doce. Bom o bastante para deixar saudades. Mas não o suficiente para ser melhor que hoje que, por ser o antigamente de amanhã, não deixa de ser fácil, bonito e doce.